segunda-feira, 27 de outubro de 2008
De virada.
Não levei fé quando me informaram que representaria a RBA no Madrugadão Feevale. Pra ser sincero, pensei que seria um baita programa de índio. E, contrariando o Barão de Itararé, da onde eu menos esperei, veio muito.
Pra quem não sabe, o Madrugadão é um desafio que reúne sete equipes de diferentes universidades gaúchas. Os estudantes tem doze horas para criar e produzir uma campanha para um cliente real. Esse ano a Lojinha da Asbem, uma loja que vende produtos confeccionados por jovens carentes, foi escolhida.
Tenho que elogiar a organização do evento. Mesmo sem conhecer o primeiro Madrugadão, tive a impressão que os patrocinadores fizeram essa edição crescer. Quem lucrou com isso foram as sete instituições que usufruíram de acomodações cinco estrelas. Diversas vezes brinquei com o grupo, para mim a Feevale estava acostumando mal os estudantes, eles não devem esperar lanchinhos de hora em hora quando for preciso virar a noite em uma agência. Resumindo, a organização chamou a responsa e fez bonito.
O fato que me deixou triste foi a ausência de um criativo no júri. Apesar disso, a universidade vencedora foi uma das três que mais piraram na hora de criar. O que me decepcionou, e serve de alerta para os professores, é que as outras equipes estavam tão focadas em planejar que não conseguiram pensar em algo surpreendente. Embora tivessem peças bonitas, deixaram o lado racional falar mais alto. É bom saber dosar.
No mais deixo aqui meu agradecimento aos afilhados da Ulbra. Que optaram pela idéia mais ousada do brain, assumiram riscos e não foram nenhum pouco bunda-moles.
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1 comentários:
na madruga, boladona.
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