terça-feira, 1 de julho de 2008

A vida acadêmica.

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Terrorista exibe um trabalho em grupo extorquido de uma de suas vítimas.

Existe uma coisa que mata mais que bala perdida no Rio e atentado terrorista no Iraque: os trabalhos em grupo. Realizadas em todo globo, por faculdades de ciências sociais à ciências humanas, essas atividades afetam a paciência de estudantes de maneira violenta. Embora não deixe sangue e miolos espalhados pelo chão, os trabalhos em grupo acabam com a vida de milhares todos os semestres. Para entender um pouco sobre esse fenômeno, cito alguns dos terroristas envolvidos:

O desligado - Esse terrorista finge estar interessado no trabalho, mas vai fazer de tudo pra não mexer um fio de cabelo para conseguir uma nota.

O mal-intencionado - Ele não pretende levar o grupo nas costas e por isso prefere ficar em recuperação a ter que fazer o trabalho sozinho.

O malandro - É o perfil mais famoso no Brasil. Sua meta é não trabalhar por 6 meses e pra isso ele vai apelar pra truques sujos. Falar mal dos integrantes do grupo para o professor enquanto coça o saco é uma delas.

O falastrão - Trabalhar cansa, então é mais fácil usar das relações sociais para atingir sucesso na disciplina. Para conquistar o professor ele vai usar de papos de elevador. Clima, futebol e novela serão seus principais assuntos. Pode apostar que funciona.

• A vítima - Serão colocadas em suas costas as tarefas de 4 ou mais pessoas. Aí é dar adeus a reuniões entre amigos, festas, shows e o que for.

Esse pequeno guia pode, e deve, ser utilizado em todo o começo de semestre. Porém, precisamos lembrar que todas as classes citadas acima são soldados de um único fanático, o professor de universidade.

4 comentários:

Anônimo disse...

curti esse post. acredito que vou fazer uma cartilha relacionada a isso para levar nas aulas e distribuir para colegas com pouca experiência.

"descubra o terrorista do seu grupo"

que achas?

nai ara disse...

demais. desanima o fato de ter q voltar pra faculdade no 5º semestre do curso e ter q aguentar mais uma etapa da guerrilha.

é. vou ter q matar alguém ¬¬"

adorei o blog!

Camila Lessa disse...

o que será que o Polito diria sobre isso?

Vinícius da Cunha disse...

Fabrício: Dá pra fazer um trabalho de mestrado sobre isso.

Naiara: Servimos bem para servir sempre!

Camila: Polito é ultrapassado, me pergunto o que o Julião diria.