quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Por um mundo mais uruguaio.

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O layout é do Minwer. O manifesto do Alberto. O primeiro texto do Angelo. A idéia eu não sei de quem é, mas tem uma cambada de gente envolvida. Acaba de nascer o Mundo Bunda-Mole. Um blog pra encher de osso aqueles que acreditam que a evolução está ligada a caretice.

Nota: Vamos ver se a Fox não nos processa por utilizar a imagem do Ned Flanders sem autorização.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Nunca errado, mas sempre em dúvida.

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A minha faculdade esta perdida, literalmente sem rumo. Percebo que o foco dado a um curso de comunicação está fadado ao fracasso. E o pior é que ela não está sozinha, tem muita instituição seguindo o mesmo caminho.

Alguns defendem que esse ambiente deve proporcionar ao aluno experiências reais, que preparam para o mercado de trabalho. Depois de 7 anos, cursando publicidade e propaganda, não tenho um trabalho no meu portfolio que fora concebido em aula. A disciplina como nome de campanhas não resultou em nada. Quem tirou nota máxima criou um manual de identidade visual. Um trabalho que poderia ter sido feito por alunos do quinto semestre de design. Não houve posicionamento da marca. Se falou em marketing, mas não pensamos em comunicação. Aí fica claro, profissional de comunicação não tem tempo para um mestrado. Quem tem mestrado não tem tempo de ser profissional. Então porque insistir em um curso profissionalizante que não conta com exemplos reais?

Pra abalar essa estrutura surgem as escolas técnicas feitas pelos próprios profissionais. Nada mais justo, se não pode ensinar em uma universidade que abra seu próprio negócio. E não é a toa que isso tem dado certo. A academia deveria servir de base. Deveria discutir a teoria, o processo de comunicação. Mais sociologia, filosofia, semiótica e teoria da comunicação. Menos mestres que nunca pisaram em uma agência ensinando a fazer um spot de trinta segundos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Valeu, brother.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Total 90.

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Se esse cara não passa fome, não sou eu que vou passar.

Não quero que esse blogue vire o almanaque dos anos noventa, mas ontem relembrei do antigo comercial do Head & Shoulders estrelado pelo casal Glória Pires e Orlando Morais.

No filme, que tem formato de uma entrevista, a atriz conta um segredo de seu marido: ele tinha caspa. Depois desta introdução alguns segundos apresentam as características do produto. Já no final, Orlando mostra que sua desenvoltura para comédia é ainda menor do que para a música por incrível que pareça e solta a frase:

– Agora eu vou contar um segredo da Glorinha!

Glória Pires, com muita descontração, tapa o rosto do marido com uma almofada e impede que a revelação seja feita. O filme termina.

Ao longo dos anos criei hipóteses para o que a Glorinha esconde. Seria uma tara por chimpanzés, uma espécie rara de HIV ou o fiasco na festa de final de ano da Globo? Até hoje, nenhuma delas foi confirmada.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sobre os antiquários.

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Por meados dos anos noventa, a Coca-Cola lançou uma réplica da sua tradicional garrafa na cor prata. Se minha memória não falha, com cinco reais e algumas tampinhas era possível adquirir o ítem, que em poucos dias virou o objeto de consumo mais cobiçado pelas crianças da minha escola. Encontro a tal garrafa sempre que vou a um brique e, normalmente, o preço desta relíquia noventista beira vinte ou trinta reais.

Pela manhã, comentei com alguns colegas sobre a valorização do almanaque olímpico encartado na Zero Hora de hoje. Daqui a cem anos este livreto, impresso em papel jornal, que vale menos de um real, estará nas mãos de um antiquarista. Ele protagonizará um drama envolvendo o profissional e um pobre cliente.

Aqui na agência, consideramos que nenhum de nós terá condições de guardar qualquer tipo de objeto que remeta à olimpíada de Pequim. Isto porque o tempo se encarregaria de coloca-los frente a frente com sua pior inimiga: uma mãe.

As mães estão para os antiquários como o petróleo está para indústria automotiva. Elas são o combústivel que move este segmento. Sem elas, não haveria porque pagar por uma viseira do Ursinho Misha ou por uma garrafa prata de Coca-Cola. Certamente existe motivos para uma mãe descartar os bens de seu filho, talvez esta atitude não seja exclusividade de nossa espécie, os pandas podem ter hábitos semelhantes. Eu só não entendo por quê.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Kramer vs. Warriors

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Assistir em seqüencia dois filmes rodados em Nova Iorque, no ano de 1979, me fez contemplar duas perspectivas diferentes. No primeiro, Ted Kramer, publicitário workaholic, é abandonado pela mulher e precisa escolher entre a profissão e o filho. No segundo, os Warriors são falsamente acusados de cometer um atentado contra Cyrus, uma espécie de Messias que prentendia unir todas as gangues da cidade. A salvação de Ted é optar por um estilo de vida que não exija tantos recursos financeiros. O bando necessita voltar para Coney Island, bairro onde vivem, antes de serem encontrados pelos rivais. A história do publicitário nos indica que a vida é uma questão de posionamento em relação as nossas prioridades. A epopéia da gangue injustiçada nos leva a crer em um porto seguro. Um filme apresenta o estilo de vida nova-iorquino proposto para um mundo dividido entre o capitalismo e o socialismo. O outro faz de um problema social uma grande aventura. Ambos mostram que uma longa jornada é feita de perdas, seja do cargo ocupado ou do líder do grupo. No final tudo dá certo.