sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Férias

| 2 comentários |

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Adesivo

| 1 comentários |

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Novo Hamburgo Facts

| 14 comentários |


Copiei o Túlio na cara dura e aí estão os fatos marcantes desta cidade vital que é Novo Hamburgo.

Novo Hamburgo Facts nº 01
A cidade pagou pelo monumento que está na foto aí em cima.

Novo Hamburgo Facts nº 02

O último show de rock que aconteceu na cidade foi o do Raimundos, pela turnê de Só no forevis, em 2000.

Novo Hamburgo Facts nº 03
A confeitaria Bier é o reduto da alta sociedade. Lá é possível pagar R$2,00 por um Toddynho.

Novo Hamburgo Facts nº 04
62% da população anda com sua BMW 92. Ela é o último resquício dos tempos áureos do calçado.

Novo Hamburgo Facts nº 05
96% da população vê a política implantada na Alemanha entre 1933 e 1945 como modelo a ser seguido. Coincidentemente essa mesma fatia torce para o time de camisa listrada.

Novo Hamburgo Facts nº 06
Novo Hamburgo está a 40 minutos de Porto Alegre.
Porto Alegre está a 1 milhão de anos luz de Novo Hamburgo.

Novo Hamburgo Facts nº 07
51% da população tem um grau de parentesco com esse cara.

Novo Hamburgo Facts nº 08
Embora seja colonizada por alemães, Novo Hamburgo não possui um restaurante especializado em comida típica desse povo.

Novo Hamburgo Facts nº 09
Conta a lenda que o Zé do Caixão produziu uma fita de faroeste aqui.

Novo Hamburgo Facts nº 10
A lanchonete King's Kão é, merecidamente, o maior ponto turístico da cidade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Olê, olê.

| 1 comentários |


Em tempos de jovens investidores e crise internacional, proponho a criação de uma torcida organizada para a Bovespa. A idéia é explorar a nossa brasilidade para animar a venda de ações e, assim, aquecer o mercado. No meio do tumulto de compra e venda teremos a Camisa 1.2%, uma torcida que bebe e canta para que a cotação de nossas ações subam. Já tenho até um dos cânticos:

Olê, olê, olê
Olê, olê, olê, olá
Olê, olê, olê
Cada dia eu lucro mais
Sou, sou Bovespa
Esse investimento
Não pode parar

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Bênção da estrela.

| 0 comentários |


Até os treze meus pais me presenteavam com a assinatura de uma revista pelo período de um ano. Por um tempo assinei a Turma da Mônica e depois troquei para a Placar. Atualmente, trabalhando em uma agência, tenho acesso a dezenas de publicações. Além disso, assino centenas de feeds que fazem meu google reader pipocar a cada segundo quando uma nova notícia chega. Não se pode ler tudo e é por isso que considero o ítens com estrela a maior invenção do google. Com ele eu evito aquela sensação de estar deixando algo relevante para trás. Não que no futuro eu vá destinar meu tempo a todas aquelas leituras. Na verdade devo consumir 15% do que está naquela pasta. O que resta são matérias com prazo de validade, que não serão interessantes daqui a duas horas. Como é duro jogá-las fora, dá-lhe estrela. E ela vai parar em uma pasta que mais parece o asilo da informação.

domingo, 14 de setembro de 2008

Distante, mas não muito.

| 2 comentários |

Da esquerda pra direita: Ely, Borjão, Mauro, Jajá e Ademir.

Após a derrota de 4x1 para El Salvador, começaram a surgir dúvidas sobre a seleção brasileira.

Em 1948, o Chile era considerado uma potência do futebol e sem demora o povo pôs a culpa pelos maus resultados no dinheiro vindo dos Andes. Com a aproximação da Copa América, os jornais pediam o afastamento do técnico Flávio Costa. Os dirigentes não acataram.

No Rio, a um mês da estréia, era possível ver o pessimismo estampado na cara de cada cidadão que caminhava pelo Leblon. A seleção tinha mudado pouco desde a derrota para El Salvador. Tendo o Brasil como sede, o que preocupava era o vexame em nossa própria casa, diante da nossa torcida. Os ânimos se exaltaram tanto que o presidente José Linhares, torcedor fanático do Ferroviário, resolveu interferir: ou o time mudava, ou ele proibiria que o evento acontecesse em terras tupiniquins.

No dia 17 de março de 1949, Flávio Costa convocou o centroavante Borjão, um completo desconhecido. Meia hora após o anúncio um frenesi tomou conta das rádios. As pessoas não acreditavam que aquilo poderia estar acontecendo. Onde já se viu um jogador sair direto dos campos de várzea do Bangu para uma Copa América?

A decisão estava tomada e o prazo de inscrição havia terminado. Borjão, centroavante de futebol gracioso, como se referiam seus adversários de várzea, representaria o povo. Nas entrevistas seu tom assustado não deixava dúvida, nem ele sabia o que estava fazendo ali. O próprio jogador admitia que não via a hora daquilo tudo acabar, não queria deixar o pessoal do futebol de sábado na mão.

Não demorou até o dia da estréia contra o Equador. Quem foi ao São Januário no dia 3 de abril viu a equipe adversária abrindo o marcador aos 21 minutos do primeiro tempo. O jogo era ruim pra seleção canarinho e foi aí que Costa chamou Borjão, o representante do povo. Sem nenhum ritual e com a camisa 14, o centroavante varzeano de 1 metro e 72 centímetros entrou em campo. Logo aos 24 minutos, deu um toque de classe para que Jair empatasse para o Brasil. Com sua objetividade Borjão cativou a torcida e não demorou para que a seleção ampliasse o marcador. Embora não possuísse o cacoete de finalizador, naquele dia ele descobriu uma afinidade imensa com Jajá, que marcou sete dos nove gols. Brasil 9, Equador 1.

Os cariocas ficaram atônitos. Ninguém nunca imaginaria que uma loucura com essa poderia funcionar. O presidente aproveitou o fato para se promover, para ele o centroavante era o exemplo do brasileiro comum. Linhares acreditava que cada trabalhador tinha um pouco de Borjão dentro de si. E isso iria mudar o país.

Os dias que seguiram foram de espetáculo. Com Borjão a seleção encantava e foi assim até a final, uma goleada de 7 a 0 em cima do Paraguai, em um jogo disputado no campo do Vasco da Gama. O jogo também marcou o fim da parceria entre uma das melhores duplas de ataque que o país já viu. Tudo isso porque Borjão, o representante do povo brasileiro, abandonaria o futebol para continuar sua vida de atendente no secos e molhados do seu tio.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Na madrugada.

| 1 comentários |


Duas fatias de pizza de aceitona com gorgonzola me fizeram descobrir a triste realidade da TV brasileira. Ao acordar às 4h51 da manhã, com uma sede de maratonista, deixei a Sky de lado: queria assistir a programação dos canais abertos. Cinco minutos foram suficientes para perceber que os tempos são outros. Nada de pornochanchada, venda de processadores de alimento ou orquestras sinfônicas alemãs. A melhor arma do vigia foi ocupada pelos religiosos. Antes, além de livrar do tédio, a companhia tosca servia para dar boas risadas. Hoje essa classe não tem para onde fugir, o único lugar seguro são a velharias do Corujão. Por isso, ao flagrar seu porteiro dormindo, pense duas vezes antes de acordá-lo.