sexta-feira, 28 de novembro de 2008

FORWARD

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Forward dois em um.

O Just Creative Design tá com um novo projeto. Se chama Logo of the day e tem tudo para ser uma baita fonte de inspiração para diretores de arte e designers. Pra promover o lançamento eles estão premiando as pessoas que indicarem logotipos. Basta saber se enviam os prêmios pro Brasil.

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Descobri um fotógrafo chamado Daniel Fell. O cara tem um estilo clássico. Fotografa a vida de algumas cidades em preto e branco como há tempos não via. O que não falta são skylines e gente comum como protagonista.



Via Fubiz

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Machado é pop.

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Não é só pela idéia do caralho que o Projeto Mil Casmurros é massa. O fato da Rede Globo deixar a quadradice de lado pra investir em uma forma de comunicação tão inovadora é que me deixa de queixo caído. Se você ainda não conhece a leitura coletiva de Dom Casmurro, entre no site. É uma barbada participar.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

FORWARD

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Durante todo o dia meu Google Reader pipoca. Lá aparecem um monte de notícias sobre design gráfico, publicidade, comunicação, internet, música, desenho industrial, moda, humor e comportamento. Sempre me questiono sobre a utilidade e o aproveitamento disso tudo. Muitas vezes repasso o conteúdo para os amigos via e-mail, twitter ou MSN, mas acredito que esse blog poderia ser mais rico se começasse a postar aqui alguma dessas bacanices. Portanto, a partir de hoje começo o projeto FORWARD no qual pretendo postar o maior achado do dia. Vamos ver se dá certo.

Pra começar, The State of Mine, um retrato do artista russo Egor Bashakov:




Via Abduzeedo

Cerveja coisa séria.

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A descoberta de um novo bar fez minha relação com a cerveja, que já era boa, melhorar. O Pub Garagem 23, em Ivoti, oferece mais de 50 rótulos diferentes por um preço justo.

O clima do bar é amistoso. Como não existem garçons, quem te serve é o próprio dono, o Beto. Isso pode atrapalhar um pouco nas horas mais movimentadas, mas faz com que cada cerveja que tu peça venha bem servida e com uma explicação científica. Além de beber tu fica sabendo sobre os processos de fabricação, a história e as opiniões do próprio Beto sobre a marca. Depois de umas e outras, não haverá susto na hora de pagar a conta e na saída tu ainda pode aproveitar pra levar um Kit-Kat pra viagem. Iguaria rara, mesmo em época de globalização.

Pub Garagem 23
Avenida Presidente Lucena, 3510 - Centro
Ivoti

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O rei.

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No sábado tive o prazer de reencontrar um dos melhores restaurantes da cidade de Novo Hamburgo. Hoje pela manhã, acordei com uma imensa vontade de escrever sobre o lugar. E não é que o Destemperados meu deu mais um motivo?

Sempre que cito a cidade de Novo Hamburgo as pessoas rebatem com perguntas sobre o Bifão, o Pica-Pau lanches e, claro, o Italian Place. Tirando o último nome, os outros oferecem comida pra turista ver. Já se foi os tempos onde o Bifão servia pratos enormes com qualidade e preço justo. Em um possível top 5 com os melhores xis salada da cidade é capaz do Pica-Pau nem aparecer. E apesar do Italian Place meter o Tirol no bolso, ele acaba sendo uma opção comum a todas as pessoas que visitam a cidade.

Toda essa introdução é necessária para referenciar sua majestade, o Rei da Chuleta. Ao entrar, o ambiente simples, com mesas disposta à sombra de uma parreira, te faz sentir em casa. O prato principal, a famosa chuleta, é servida na mesa e dentro do restaurante existe um pequeno buffet de acompanhamentos. Outra atração é o guaraná servido em garrafa de cerveja. A garantia de qualiade são os dois funcionários, um casal com mais de 70 anos que revessa diferentes funções para atender os famintos. Se tiver oportunidade, não deixe de experimentar esse verdadeiro simulador de casa dos avós.

Rei da Chuleta
Rua Bento Gonçalves, 418 - B. Pátria Nova
Novo Hamburgo

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O sinal.

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Posso afirmar que sou um bom motorista. Não corro, respeito a faixa e só passo no vermelho depois da meia-noite. Como qualquer bom motorista, de vez enquando tenho meus deslizes. Admito que em momentos de distração cortei a frente de outros veículos e, ao estacionar, já encostei em pára-choques alheios. Na última vacilada, quando quase ocupei o mesmo espaço físico de um gol noventa e nove ao trocar de faixa, descobri que a comunicação por sinal é um dos maiores responsáveis pelos problemas no trânsito. Sem esforço, contei que o ser humano tem mais de dez gestos para xingar outra pessoa enquanto dirige um carro. No entanto, não há na gama de lingüagens gestuais um aceno que signifique foi mal, caguei na tampa. Pode testar, qualquer movimento que tu faça depois de levar um buzinasso sempre deixa o motorista do lado mais injuriado. Pode ser com a cabeça ou com as mãos, a fúria do ocupante do carro prejudicado não permite que ele perdoe o distraído. Provavelmente, metade das brigas de trânsito comecem assim: um tenta se desculpar, o outro não entende, xinga a mãe, os dois param os carros, o que cometeu o erro não lembra mais do que fez e em seguida começam os socos. Vale, no mínimo, um Nobel da Paz pra quem inventar um sinal que acabe esse círculo vicioso.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vergonha 90.

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Não tem quem discuta que os anos 90 foram uma década do caralho. Poderia citar o rock, o cinema ou o videogame, mas como a intenção desse texto não é fazer um revival, vamos pro que interessa. O ano era 1994 e pela primeira vez se pensou em aposentar a bicicleta. O motivo era o filme Manobra Super Radical. As chamadas, que pipocavam no intervalo comercial da sessão da tarde, mostravam cenas de um adolescente andando de roller, objeto pouco visto até então. Lembro da espera pela estréia, que parecia não chegar. Também recordo do dia em que fui ansioso até uma das duas salas de cinema do Novo Shopping para assistir o supra-sumo da diversão na telona. O roteiro, que pouco importava, conta o drama de um surfista californiano que se transfere para o frio de Ohio. Na nova cidade ele fica sem o surf, mas compensa com o roller e a amizade de um Seth Green de espinhas. Não demorou até a moda dos roller surgir e desaparecer. O que ficou foi a memória boa de um filme que nunca deve ser revisto.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Business Time II

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No segundo post da série o homenageado é o Habib's. A última vez que sentei em uma mesa dessa cadeia foi em 2005. Um mês antes, tinha ido até lá comer uma pizza. O ótimo custo-benefício e o salário de estagiário me fizeram esquecer o mau atendimento. Em outra palavras, voltei. Os jogos americanos e os pratos sujos eu já conhecia, mas uma regra da casa me chamou atenção. Depois do atendente servir o cafézinho antes da entrada, ele trouxe minha quatro queijos. Ao servir a primeira pessoa que estava comigo ele fez uma baderna, vôou queijo para todos os lados. Serviu a fatia com a massa pra cima e o recheio pra baixo. Foi aí que eu tentei interferir:

― Cara, pode deixar que a gente se serve!

― Não posso, são a regras da casa. Eu tenho que servir. Quem quer pizza? ― disse o bom moço.

― Como assim? Eu comprei a pizza e eu quero me servir.

― Eu é que tenho que servir vocês, são as regras da casa. Quatro queijos, alguém? ― com um tom de voz robótico, de telemarketing.

― Não, estamos todos satisfeitos. Pode largar a pizza aí.

Ele colocou o prato na mesa com a cara de que não entendeu o que estava acontecendo. Me servi, comi e nunca mais voltei.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Business Time

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Entra se tu é bem macho!

O Bruno Natal tem feito um intensivo de como perder negócios. Nos textos ele relata suas experiências com operadoras de telefonia e TV a cabo. Sendo sincero, ficarei chocado no dia em que qualquer uma dessas prestadoras de serviço não aja assim. Pra não chutar cachorro morto, quero falar de uma loja conhecida dos gaúchos, a Multisom. Em plena crise da indústria fonográfica os atendentes da loja recebem um manual de regras:

1. Toda vez que um cliente põe os pés na loja ele deve ser recebido com um saudoso "que tu quer?"

2. Mesmo depois de ouvir o tradicional "só estou olhando" o vendedor deve oferecer produtos aleatoriamente.

3. Nenhum dos vendedores tem o direito de saber de música.

4. Você não precisa da venda, o consumidor é que precisa de você.

5. Cliente com vale-presente deve ser tratado como cachorro.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

On TV.

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Muita coisa mudou na TV desde os anos noventa. De lá pra cá o programa Supermarket, com o Ricardo Côrte Real, parou de ser produzido e a TV a cabo tomou conta lá de casa. Com mais de dez anos de assinatura, de NET e SKY, ainda reclamo das reprises, da quantidade de intervalos comerciais e das produções nacionais de baixo orçamento. No final de semana, assisti dois programas e tive duas impressões diferentes.

No Rio Ink o pessoal da Banzai Tattoo emula o Miami Ink em terra Tupiniquim. O que deixa a desejar na versão carioca é o roteiro. Quando assisto a esse tipo de reality show me preparo para todos os tipos de armação, o problema é que esses caras passam dos limites. Já no primeiro capítulo um dos tatuadores tem um affair com uma modelo ultra-gostosa. Ela vai no estúdio, tatua uma borboleta minúscula e começa a correr atrás do sujeito. Mais adolescente impossível. Outro ponto negativo é o apelo emocional que os caras dão ao programa. Todas as tatuagens tem como tema a perda de um familiar do cliente. Isso sempre acaba com trilha sonora triste e choradeira. O saldo, ao fim de uma hora de programa, é de duas borboletas, duas choradeiras e o Tico Santa Cruz sendo tatuado. Não falo sobre o nível técnico dos caras, que parece bom, mas infelizmente isso é o que menos apareceu.

Precisei de quatro episódios de Lugar Incomum pra admitir que gosto de um programa apresentado pela Didi. Nele a antiga VJ da MTV busca os lugares mais inusitados de Nova Iorque. Mais que um passeio, a série mistura cultura com variedades de uma maneira interessante. Seja conversando com um representante da cena Off Broadway ou buscando a melhor pizza do Brooklyn, o negócio é desvendar a capital do mundo. Depois de uma entrevista com um cara que ganha a vida buscando e lançando bandas independentes ficou impossível não ter vontade de conhecer os EUA. Que Obama nos ajude!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ch-Ch-Changes.

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