sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pra fechar a semana.

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O rock tava precisando do Fratellis. Escuto essas músicas faz uma semana. Nada é muito novo, mas tem distorção, bons riffs e belas linhas de vocal. Não é isso que importa?

Esses vídeos foram retirados do programa do Jools Holland, certamente o melhor programa na categoria música ao vivo.

O especialista.

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O Freelance Switch é uma comunidade internacional dedicada a divulgar referências de design e oportunidades de emprego, além de discutir assuntos relacionados a essa área.

Lá eu encontrei uma matéria que aborda as vantagens e desvantagens de ser um designer generalista, que possui um conhecimento limitado sobre diversos assuntos, ou especialista, que se aprofunda em uma área de interesse.

As conclusões, que para mim servem de parâmetro para outras profissões, freelancers ou não, dizem que o generalistas se encaixam facilmente em qualquer equipe e não sofrem tanto com as mudanças de mercado. Isso porque, com diferentes tipos de conhecimento, ele desenvolve um projeto gráfico de um livro assim como programa um website. O lado negativo é que esse trabalho nunca terá um resultado tão bom quanto o feito por um especialista. Dessa forma será impossível trabalhar em projetos específicos, normalmente exigidos por grandes empresas, e por isso seus ganhos serão menores.

Essa matéria se embasa em uma realidade diferente da vivida pelo mercado no qual estou inserido ― já era hora de puxar a brasa pro meu assado ― e isso me fez refletir sobre uma questão: será que existe espaço para profissionais especialistas no Brasil?

Posso contar nos dedos os casos de sucesso que conheço, mesmo assim observo muitos especialistas brigando por um espaço em nosso mercado. Entre os corajosos estão o pessoal do marketing político, direto, promocional, aqueles que trabalham somente com moda e outros com varejo. Não tenho vergonha de dizer que torço para o time dos especialistas e para que esse texto comece a fazer mais sentido no Brasil. Porém, acredito que estamos longe de usufruir o verdadeiro potencial de cada profissional de comunicação. Espero ver o dia em que os departamentos de marketing, de pequenas e médias empresas, saibam valorizar e utilizar esses serviços.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

CQC, antes tarde do que nunca.

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Foram necessários quinze minutos para que eu formasse uma opinião sobre o, até então, novo programa da Bandeirantes, o CQC. Enquanto estive em Buenos Aires, nunca fui apaixonado pela versão porteña e agora entendendo o porquê. Embora me mantivesse informado sobre a política local, havia algumas piadas que não eram para um recém-chegado. Ao assitir a versão brasileira, tudo fez sentido. O CQC surgiu para ser um dos melhores programas da TV aberta. Ele mescla diversão e conteúdo como poucos conseguem atualmente. Em quinze minutos vi repórteres colocando políticos ― da oposição ou da situação ― contra a parede, celebridades em saia justas e sacadas inteligentes. Sem apelar para baixaria, ele mostra o lado que nem sempre as autoridades gostariam de expor. Além de entreter age como ferramenta de importante para um país, que assim como a Argentina, sofre com a corrupção. Temos que aplaudir a Bandeirantes por colocar um pouco de sal grosso na ferida e torcer para que o povo entenda a mensagem por trás das piadas.

Agradando a todos.

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Se você nasceu antes de 1983, leia aqui:
Lembra das horas que você passou encaixando pecinhas de todas as cores para formar alguma imagem que fizesse sentido? Na foto acima, um artista misturou Lego com aquele video-jogo que você não aguentava ver seu irmão mais novo jogar, o Mortal Kombat.

Se você nasceu depois de 1983, leia aqui:
Lembra dos almoços que vocês perdeu por ficar na frente da TV jogando Mortal Kombat? Na foto acima, um artista misturou jogos de videogame com o brinquedo de encaixar peças que nunca fez muito sentido para você, o Lego.

Brincadeiras à parte, a idéia é genial e há outros jogos sendo homenageados. Passa lá.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Critério de desempate.

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Embora alguns discordem, acho importante e justo avaliar um político pela seu conhecimento geral. Quando se trata dos Estados Unidos, é indispensável que um candidato a presidência tenha consciência sobre a cultura produzida e exportada pelo seu país. A próxima edição da Rolling Stone americana traz a lista das músicas mais tocadas pelo iPod de Barack Obama. É interessante traçar um perfil do candidato através de seus gostos musicais, porém eu fico pensando sobre a veracidade dessas informações. Pra quem se interessar, essa é a playlist do amigo:

  • The Rolling Stones (som favorito: "Gimme Shelter")
  • Stevie Wonder (ídolo de Barack)
  • Earth Wind & Fire
  • Elton John
  • Miles Davis
  • John Coltrane
  • Charlie Parker
  • Bob Dylan (30 canções, incluindo Blood On The Tracks)
  • Bruce Springsteen
Também aproveito para lançar um desafio, qual será a trilha sonora que embala McCain, o velhinho batuta? Frank Sinatra? Ray Conniff?

Via: stereogum.com

Menos.

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Esse ano os vencedores do festival de Cannes não me encantaram. Para mim faltou filmes com a cara de "eu queria ter feito isso", no estilo do Sony Bravia ou do desodorante Axe/Lynx de 2005. Os anúncios tiveram mais cara de fantasma do que nunca e isso talvez demonstre que o momento nada criativo talvez não seja exclusividade das agências brasileiras. Porém, no meio desse marasmo, o prêmio de design me chamou a atenção. A nova identidade visual da Coca-Cola volta às origens e mostra que menos é mais. Tudo isso é resultado do trabalho do escritório inglês Turner Duckworth. A embalagem é uma reflexão corajosa, pois esses designers perceberam que o vermelho e branco tradicional é maior que qualquer imagem que pudesse ser criada por eles. Por tudo isso, na minha opinião, esse é o leão mais relevante desse ano.

Via: Design Boom

terça-feira, 24 de junho de 2008

Desde Rússia.

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Encontrei o 2photo.ru faz algum tempo ao pesquisar referências para um cliente. O site é ótimo pois armazena vários portfolios de fotógrafos e artistas gráficos. As imagens estão em boa resolução, por isso ele é uma fonte para profissionais e interessados no assunto. Ganha um prêmio quem achar o botão que troca o Russo pelo Inglês.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Desculpe, Chuck.

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Chuck, pode apostar, eu sei o quanto é importante o show do próximo sábado. Afinal, não é sempre que uma lenda-viva se apresenta à quarenta quilometros da minha casa, mas acredite: eu tenho meus motivos. Se tu soubesse as promessas que a Zero Hora fez no começo do ano. As manchetes diziam que teríamos um ano repleto de eventos culturais. Os colunistas estavam eufóricos. As pessoas participavam de enquetes para escolher as atrações internacionais que iríam ver. No entanto, Chuck, era mentira. O único compromisso que o grupo RBS possuía era com as grande produtoras de Porto Alegre. Eu não tinha idéia que as figuras de sempre aterrisariam aqui para ganhar seus últimos trocados. Há boatos que o Whitesnake divide apartamento com o Echo & the Bunnymen no Bom Fim. Eles não cansam de fazer a mesma apresentação para tirar dinheiro das mesmas pessoas. Aí eu proponho, te imagina no Missouri, com os teus vinte anos, ao teu redor novas formas de expressão cultural acontecem após a grande depressão dos Estado Unidos. Tu teria vontade de sair de casa, numa noite de inverno, para escutar as mesmas músicas enquanto o blues estava dando forma ao que se chamaria de rock 'n' roll? Pois é, Chuck, essa é a realidade. As bandas que estão no topo não vêm pra cá. As produtoras daqui não acreditam em globalização, ainda pensam que demora anos até a gente escutar o novo hit das paradas do primeiro mundo. Por isso eu sei que tu vai me perdoar por não aparecer no que pode ser teu último show por aqui. Desculpe, Chuck.