quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Rédifonis.

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É comum escutar a frase "nada dura para sempre" confortando alguém que perdeu um amor. Atualmente ela conforta minhas constantes perdas de fone de ouvido. É batata, de seis em seis meses eu me dirijo ao shopping na busca de um modelo que dure um pouco mais. Já experimentei diversos fones e os melhores são os gigantes, que tapam as orelhas. Eles agüentam o tranco e possuem uma ótima qualidade de som, o problema é que pega mal sair com aquele trambolho na rua. Além disso, é bom advertir que algumas mulheres podem ficar parecidas com a Princesa Leia ao vestir o equipamento. Os piores, mas necessários, são os portáteis. Esses não resistem a um puxão mais forte no fio e aos poucos vão se desmantelando. É o caso do fone que veio com o iPod, mas de uma hora pra outra desmanchou na minha mão.

Ainda assim, vou às compras com a ilusão que voltarei tendo comprado algo para a vida toda.

1 comentários:

Anônimo disse...

diariamente, coloco os fones nos ouvidos e fico assim, horas, sem perceber que não tem nada tocando. só sei que tem algo me incomodando, mas nada acontece. engraçado. meio metafórico também.